25.4.08

Incas, cidades sobre as nuvens (parte II)

Religião e sociedade:

A religião inca era um conjunto de histórias e lendas que explicavam ou simbolizavam os benefícios e os mistérios da Natureza e da civilização Inca. Os incas praticavam um conjunto de cerimónias e rituais e acreditavam em diversos Deuses, poderes mágicos e forças da Natureza.
Viracocha era um herói conhecido: era também o Deus criador dos incas e, talvez por isso, tivesse uma longa lista de títulos. de qualquer forma era Inti, o Deus Sol, o mais importante no panteão inca e dizia-se que era o antepassado divido deste povo: os incas chaavam-lhe de pai. Havia centenas de Deuses (os incas eram politeístas). Entre os mais importantes contam-se a esposa de Inti, Manna Quilla, Deusa da Lua, que chorava prata, e o deus da Chuva, Apu Illapu, adorado especialmente pelos camponeses. 
Os incas tinham, também, diversos festivais (pelo menos 1 por mês) e praticavam sacrifícios. Estes últimos só eram feitos em ocasiões especiais e podiam ser tanto de humanos como de animais. Estes eram realizados nos diversos templos, que eram chefiados por um padre. Os padres eram muito poderosos e o seu chefe, o padre do templo do Deus Sol em Cuzco, competia em autoridade com o Inca.

As civilizações dos Andes haviam sentido necessidade de desenvolver um conjunto de valores e ideais que acabaram por se tornar num sistema económico e político quase idêntico entre as várias civilizações. Assim, os incas, tal como todas as outras tribos e civilizações dos Andes, tentavam aceder ao maior número de recursos possível, formando colónias permanentes.
Os incas tornaram-se o mais poderoso estado de toda a cordilheira de montanhas. Enquanto cresciam, aperfeiçoavam ou criavam métodos e técnicas em todos os sectores políticos e económicos.
Com a chegada dos espanhóis, a população dos Andes foi essencialmente utilizada na exploração de minérios como ouro, prata e cobre e a agricultura praticada nas alturas foi praticamente esquecida.
A sociedade Inca estava altamente estratificada. Apesar de a população estar organizada num elevado conjunto de estratos sociais, podemos dizer que cada homem era um agricultor, na medida em que fazia a sua própria roupa e comida.


A bibliografia deste post é:
— Britannica Encyclopaedia Library
— Wikipedia, the free Enciclopedia

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